A liberação do mercado livre de energia está consolidada e são inúmeros os fornecedores alternativos de energia. Junto com as vantagens econômicas apresentadas pelo Mercado Livre, veio uma série de obrigações para os consumidores obrigando-os a enquadrarem suas equipes de gestão a procedimentos complementares. No momento atual ainda existem algumas restrições e exigências que devem ser obedecidas por determinados consumidores antes de exercerem seus direitos de livre negociação, mas uma vez participante do mercado livre, o preço da energia livre tem se mostrado muito competitivo em relação aos preços "cativos" da distribuidora local.

O desenvolvimento de uma negociação completa e bem estruturada garantirá ao consumidor a realização dos ganhos projetados pela migração do mercado cativo para o mercado livre.

Assessoramento nos procedimentos complementares como negociações mensais de diferenças de contratos, contabilização e liquidação mensal da energia adquirida ou vendida, administração de contratos obrigatórios como PROINFA, CONUER, dentre outros. A correta administração destas atividades pode trazer novas oportunidades ao consumidor livre.

O fornecimento de energia elétrica está entre os serviços públicos com maior número de alternativas de tarifas e, cada tarifa com particularidades que se aplicam ou não a determinada atividade, tensão de atendimento, utilização da energia, etc.
Com o advento do mercado livre de energia, somam-se ao enorme número de tarifas existentes um grande número de preços oferecidos pelos fornecedores livres, ampliando as combinações possíveis entre tarifas da concessionária local e preços dos outros fornecedores.

A avaliação dos direitos e deveres dos consumidores e fornecedores indica, na maioria das vezes, possibilidades de mudanças nos prazos, limites e condições do fornecimento de energia, permitindo que os consumidores possam se reposicionar em relação a novos produtos que surgem no mercado de energia habilitando-se a novos preços, tarifas, descontos, etc.

A partir de 1995 com o início da liberação dos consumidores para que pudessem adquirir energia livremente, muitos produtos foram sendo "montados" tanto pelos novos fornecedores independentes (geradores e comercializadores) quanto pelas distribuidoras locais. Periodicamente são ofertados no mercado produtos que representam grandes ganhos para os consumidores.

O setor elétrico é um grande intermediário na arrecadação de tributos e as particularidades de cada consumidor podem permitir a participação em subsídios, descontos e até isenção de determinadas obrigações. Não há, por parte do fornecedor de energia, obrigatoriedade para aplicação de alguns descontos, a menos que o consumidor busque o enquadramento nos pré-requisitos legais e apresente seus interesses formalmente.

A especificidade dos projetos das máquinas e sistemas relacionados ao processo produtivo de cada consumidor, não acompanham a dinâmica do mercado de energia (e nem é este o objetivo). O constante aproveitamento de flexibilidades do sistema produtivo vinculado às alternativas comerciais para aquisição de energia pode representar ganhos significativos.

Como um setor que deve atender desde o pequeno consumidor residencial até as grandes distribuidoras e geradoras, muitas regras e procedimentos são necessários e nem sempre se consegue “caminhar” por estas regras de forma rápida, segura e com baixo custo.

A H.E.G. se propõe a auxiliar seus clientes no cumprimento de todas as formalidades de maneira a evitar perda de tempo, custos desnecessários ou perdas de direitos por conta do não atendimento a procedimentos legais obrigatórios.